A ultrassonografia torácica em pequenos ruminantes pode ser utilizada para completar e ampliar o exame geral de forma a facilitar um diagnóstico rápido também em situações de emergência. É um método de fácil aprendizado, com sinais simples e diretos, explica a professora Sâmara Turbay Pires, do Curso CPT Ultrassonografia e Radiologia em Pequenos Animais.
Com esse exame, é possível visualizar principalmente as alterações pulmonares, como efusão pleural, depósitos de fibrina, aderências pleurais, atelectasia, consolidação e abscessos.
Em ovinos, o exame ultrassonográfico pode ter a precisão diminuída, pois esses animais possuem, muitas vezes, uma camada de gordura extensa e presença de lã.
Os ovinos possuem 13 pares de costelas, algumas delas presentes na região da escápula, onde há cobertura de músculos. Os espaços intercostais compõem a região mais utilizada para a realização da ultrassonografia. Como a deposição de gordura é maior nesses animais, o exame é mais facilmente executado, com melhores imagens para visualização.
Os caprinos possuem baixa cobertura de gordura subcutânea. Uma parte das costelas abriga os órgãos abdominais, como fígado e baço, que possuem ecogenicidade variável. A área pulmonar é definida entre o 6º e 8º espaço intercostal.
Transdutores mais utilizados em exames ultrassonográficos de pequenos ruminantes:
• Convexo, para exploração panorâmica
• Setorial e linear, para detalhar linha pleural e alterações subpleurais.
A varredura deve ocorrer de forma sistemática da frente e do lado de trás de cada hemitórax (setores ântero-laterais e posteriores).
Regiões mais utilizadas para realização da ultrassonografia.
Ultrassonografia do tórax em ovinos:
Para executar o exame ultrassonográfico da região do tórax dos ovinos e caprinos, é importante utilizar o transdutor correto, avaliando sempre a região a ser examinada.
A ultrassonografia pode ser executada com o animal tanto em estação quanto em decúbito, sempre da região distal para a proximal.
Ultrassonografia do tórax em caprinos:
A ultrassonografia do tórax de caprinos é de rápida execução e de mais fácil visualização das imagens. Para realização, pode ser utilizado o transdutor linear, com álcool e gel para facilitar a aderência.
Algumas áreas observadas:
• Musculatura.
• Linhas hiperecogênicas da pleura visceral.
• Região pulmonar.
• Artefatos (linhas hiperecogênicas).
• Reverberações (imagens escuras das costelas).
• Vasos sanguíneos.
Ultrassom na região do esterno:
Para esta região, normalmente utiliza-se o transdutor convexo, iniciando no externo, alcançando a área mais cranial do pulmão.
Algumas regiões observadas:
• Linha que recobre a pleura.
• Área cardíaca e pulmonar com suas mensurações.
• Batimentos cardíacos.
• Musculatura com ecogenicidade média.
• Pontos das costelas (linhas hipoecogênicas, anecogênicas).
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Por: Thiago de Faria
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